Uma das atrações da Feira do Empreendor, evento que acontece na capital paulista até domingo (28), é a Loja Modelo: um estabelecimento comercial que vende roupas e está montado de acordo com os princípios que mais atraem clientes. “É uma forma de transferir conhecimento de forma lúdica, com conceito aplicado e em pouco tempo”, diz Gustavo Azevedo, consultor do Sebrae-SP.
A loja da Feira do Empreendedor tem 90 m² e teve um investimento de cerca de R$ 80 mil. A seguir, confira cinco dicas para ter sucesso na sua loja:
2. Pense na trilha sonora: Quantas vezes você já saiu de um lugar por não suportar o tipo e o volume da música ambiente? Na Feira do Empreendedor, os monitores ensinam a sempre pensar no estilo do público e no objetivo da loja. Canções calmas fazem com que o tempo de permanência no recinto seja maior. Se é época de liquidação, a melhor opção é uma música agitada, que estimula o consumidores a gastar.
Também é importante evitar gêneros muito marcantes – lojas que reproduzam, com frequência, hits sertanejos ou do axé podem ficar associadas a eles. “A música instrumental é a ideal. Mas é preciso ter bom senso: ela não combinaria com uma loja de surf ou de games, por exemplo”, diz o consultor do Sebrae-SP.
3. Um cantinho para os homens: A Loja Modelo reserva uma área confortável, com poltronas, para os acompanhantes masculinos: o chamado estacionamento de marido. De acordo com Azevedo, as mulheres compram mais quando estão com as amigas e permanecem no estabelecimento pela metade de tempo nas ocasiões em que os parceiros as acompanham. Por isso, é importante ter um cantinho que os acomode pode ajudar as clientes a terem paz ao comprar.
A loja Realejo Multimarcas, em Ribeirão Preto, instalou uma mesa de sinuca para divertir os homens, enquanto as esposas passeiam pela loja. Ao redor dela, ficam expostos produtos para o público masculino, como bermudas. “Quase 100% deles compram esses artigos”, afirma Azevedo.
4. A vitrine é o convite: De acordo com o consultor do Sebrae-SP, a vitrine é a maior ferramenta da loja. Não deve haver muitas informações no vidro, como número de telefone ou site. Ela deve ser limpa, destacando o nome da marca. É importante, mais uma vez, conhecer o público para saber quais peças expor e quantas vezes modificar o visual da frente – no mínimo, uma vez por semana. No caso de shoppings, quem frequenta os estabelecimentos durante a semana são pessoas que trabalham na região, que têm determinado poder aquisitivo. Aos sábados e aos domingos, a predominância é de moradores, pertencentes a uma classe social diferente.
Em entrevista, Gustavo Azevedo citou dois exemplos internacionais que inspiram a criação de vitrines. Nos Estados Unidos, está se tornando comum a técnica de instalar câmeras que registrem as microexpressões faciais de quem observa a loja, de fora. Depois, a equipe estuda quais configurações de vitrine fazem mais sucesso. Outro caso interessante mencionado pelo consultor do Sebrae-SP é a loja dos Estados Unidos chamada Uniqlo. Na vitrine, ela dispõe de modelos giratórias, que, além de chamarem atenção, podem ser visualizadas por dentro e por fora do local.
5. Saiba como dispor as peças: Uma boa dica de como expor os produtos no interior da loja é considerar o caminho que os clientes costumam percorrer. Pesquisas empíricas, de acordo com Azevedo, comprovaram que o lado direito costuma ser visitado primeiramente. Por isso, é interessante colocar ali as peças de compra casual e frequente, que podem ser adquiridas por impulso.
No lado esquerdo, visualizado pelos clientes por último, devem ficar os chamados “produto-destino” – aqueles que devem ser escolhidos com mais tranquilidade, para situações específicas, como vestidos de festa. Nada impede de colocar uma manequim com roupa luxuosa do lado direito, entre as casuais: seria uma forma de mostrar que há diversidade na loja.
Fonte: G1 PEGN / Luiza Tenente / Foto:Divulgação
A loja da Feira do Empreendedor tem 90 m² e teve um investimento de cerca de R$ 80 mil. A seguir, confira cinco dicas para ter sucesso na sua loja:
1. Capriche no aroma: A loja deve ter um cheiro que agrade ao público-alvo. “Comprar é uma experiência sensorial”, afirma Azevedo. De acordo com o consultor, há perfumistas que pensam no perfil dos clientes e elaboram um aroma específico. Se for agradável, as pessoas sentirão vontade de tocar nas peças e entrarão na loja.
2. Pense na trilha sonora: Quantas vezes você já saiu de um lugar por não suportar o tipo e o volume da música ambiente? Na Feira do Empreendedor, os monitores ensinam a sempre pensar no estilo do público e no objetivo da loja. Canções calmas fazem com que o tempo de permanência no recinto seja maior. Se é época de liquidação, a melhor opção é uma música agitada, que estimula o consumidores a gastar.
Também é importante evitar gêneros muito marcantes – lojas que reproduzam, com frequência, hits sertanejos ou do axé podem ficar associadas a eles. “A música instrumental é a ideal. Mas é preciso ter bom senso: ela não combinaria com uma loja de surf ou de games, por exemplo”, diz o consultor do Sebrae-SP.
3. Um cantinho para os homens: A Loja Modelo reserva uma área confortável, com poltronas, para os acompanhantes masculinos: o chamado estacionamento de marido. De acordo com Azevedo, as mulheres compram mais quando estão com as amigas e permanecem no estabelecimento pela metade de tempo nas ocasiões em que os parceiros as acompanham. Por isso, é importante ter um cantinho que os acomode pode ajudar as clientes a terem paz ao comprar.
A loja Realejo Multimarcas, em Ribeirão Preto, instalou uma mesa de sinuca para divertir os homens, enquanto as esposas passeiam pela loja. Ao redor dela, ficam expostos produtos para o público masculino, como bermudas. “Quase 100% deles compram esses artigos”, afirma Azevedo.
4. A vitrine é o convite: De acordo com o consultor do Sebrae-SP, a vitrine é a maior ferramenta da loja. Não deve haver muitas informações no vidro, como número de telefone ou site. Ela deve ser limpa, destacando o nome da marca. É importante, mais uma vez, conhecer o público para saber quais peças expor e quantas vezes modificar o visual da frente – no mínimo, uma vez por semana. No caso de shoppings, quem frequenta os estabelecimentos durante a semana são pessoas que trabalham na região, que têm determinado poder aquisitivo. Aos sábados e aos domingos, a predominância é de moradores, pertencentes a uma classe social diferente.
Em entrevista, Gustavo Azevedo citou dois exemplos internacionais que inspiram a criação de vitrines. Nos Estados Unidos, está se tornando comum a técnica de instalar câmeras que registrem as microexpressões faciais de quem observa a loja, de fora. Depois, a equipe estuda quais configurações de vitrine fazem mais sucesso. Outro caso interessante mencionado pelo consultor do Sebrae-SP é a loja dos Estados Unidos chamada Uniqlo. Na vitrine, ela dispõe de modelos giratórias, que, além de chamarem atenção, podem ser visualizadas por dentro e por fora do local.
5. Saiba como dispor as peças: Uma boa dica de como expor os produtos no interior da loja é considerar o caminho que os clientes costumam percorrer. Pesquisas empíricas, de acordo com Azevedo, comprovaram que o lado direito costuma ser visitado primeiramente. Por isso, é interessante colocar ali as peças de compra casual e frequente, que podem ser adquiridas por impulso.
No lado esquerdo, visualizado pelos clientes por último, devem ficar os chamados “produto-destino” – aqueles que devem ser escolhidos com mais tranquilidade, para situações específicas, como vestidos de festa. Nada impede de colocar uma manequim com roupa luxuosa do lado direito, entre as casuais: seria uma forma de mostrar que há diversidade na loja.
Fonte: G1 PEGN / Luiza Tenente / Foto:Divulgação
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