Capital do PI é responsável por 82% das roupas produzidas no estado.
Segmento movimenta R$ 2 milhões por mês no país.
Em Teresina, capital do estado, empresários participam de um projeto
que alavanca os negócios. Eles fazem cursos de gestão e recebem
consultorias para aumentar a competitividade e os lucros.
Existem mais de mil empresas de confecção no Piauí e 98% são micro e
pequenos empreendimentos. A capital, Teresina, é responsável por 82% das
roupas produzidas no estado e quase metade das confecções da cidade
fabricam jeans.
A empresária Valdete Marinho produz roupas femininas há mais de 10
anos, mas começou a confecção de jeans somente em 2008. Hoje, ela produz
2 mil peças de brim por mês.
“A gente decidiu colocar o jeans, outro segmento, entendeu, porque
realmente a gente precisa para atender novos clientes”, diz a empresária
Valdete Marinho.
Para melhorar o desempenho da confecção, a empresária procurou o
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que
tem um projeto para atender o setor, o “Moda Teresina”. Os participantes
fazem cursos de capacitação e recebem consultorias para aumentar a
competitividade do negócio e os lucros.
“O consultor se instala na empresa e durante algum tempo ele orienta
todos os operadores de máquinas o processo de racionalização da
produção”, diz Mirna Rocha, do Sebrae de Teresina.
Após as consultorias, a linha produtiva da empresa ficou mais
eficiente. O layout da fábrica foi reformulado. As condições de trabalho
melhoraram com a colocação dos encostos das cadeiras nas posições
adequadas. Mas a principal mudança foi no controle da produção, que hoje
é mais rigoroso.
"Tempo é dinheiro" não é só uma expressão na fábrica. Uma funcionária
controla pelo cronômetro quanto tempo demora para cada peça ficar
pronta. Ela sabe, por exemplo, que são feitas 17 saias por hora. Com
base nos dados são criadas metas. Assim, a empresa tem controle da
produção e não atrasa as entregas.
Os resultados são colocados em um quadro que indica a produtividade ideal e a eficiência.
A empresa tem 44 funcionários e fabrica 5 mil peças por mês, ao todo.
As vendas são feitas só no atacado e 60% da das roupas produzidas são
comercializadas no Piauí. O restante vai para outros estados. A
confecção tem um faturamento mensal de R$ 200 mil. Com o negócio indo
bem, a empresária Valdete Marinho planeja ampliar a fábrica e contratar
mais 15 funcionários até o fim do ano.
“A gente tem uma produtividade maior, a gente tem um controle de
qualidade bem maior, a gente sabe quanto a gente pode vender a peça.
Então são custos que hoje a gente realmente tem noção do que estamos
fazendo”, diz.
Dica de Importação de Roupas de marcas (mais barato!):
Roupas de bonecas
A empresária Neila Cunha também participa do projeto do Sebrae. Neila aprendeu a costurar para fazer as roupas das bonecas japonesas que coleciona há 4 anos. O brinquedo importado é para adultos e pode custar mais de R$ 1 mil cada uma.
Customizar a boneca de olhos grandes é mania em diversas partes do mundo. Foi aí que Neila teve a ideia de vender as roupinhas pela internet.
Dica de Importação de Roupas de marcas (mais barato!):
Roupas de bonecas
A empresária Neila Cunha também participa do projeto do Sebrae. Neila aprendeu a costurar para fazer as roupas das bonecas japonesas que coleciona há 4 anos. O brinquedo importado é para adultos e pode custar mais de R$ 1 mil cada uma.
Customizar a boneca de olhos grandes é mania em diversas partes do mundo. Foi aí que Neila teve a ideia de vender as roupinhas pela internet.
“A gente bolava coleções que diziam, contavam uma historia ou que
tivessem rendas ou algo mais delicado, mais infantil que ajudava a
vender as roupinhas”, relata.
Quando ela descobriu que tinha talento com a máquina de costura decidiu
montar o próprio atelier. O investimento inicial foi de R$ 1 mil em
tecidos, ferramentas e uma máquina usada.
A brincadeira virou um negócio muito sério e as roupinhas para bonecas
foram só o começo. Hoje, a empresária faz todo tipo de produto em
tecido, principalmente acessórios femininos e lembrancinhas para festas.
Ela sozinha fabrica cerca de 300 peças por mês.
O cliente encontra carteiras, bolsas, porta objetos e até artigos de decoração.
Depois que a empresária procurou o Sebrae o negócio melhorou. O
primeiro passo foi definir o público-alvo. Depois de uma pesquisa de
mercado, ela mudou o ponto comercial para uma zona mais nobre da cidade.
E investiu mais R$ 5 mil em máquinas, ferramentas, tecidos e decoração.
Hoje, as roupas de boneca são vendidas apenas sob encomenda. “Hoje em
dia a gente chega a faturar 200% a mais do que antes, chegando na faixa
de R$ 6 mil por mês.”
A dona do negócio também aprendeu a formar o preço dos produtos
calculando o valor da matéria-prima e o tempo gasto na fabricação.
“Além das capacitações e preparação dessa empresa para que ela possa
estar num mercado mais competitivo, nós apresentamos alguns eventos
importantes, seja regional, local ou nacional. Onde esse empresário
participa de eventos como feiras e missões técnicas para que ele possa
estar mais antenado na proposta de um mercado global.”
Fonte: PEGN - G1
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Contato: Empresária Neila Silveira
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Teresina/PI – CEP: 64052-320
Telefone: (86) 3221-2157
www.ditaatelier.blogspot.com.br
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Quadra 28, Residencial Alegria, casa 9 - Parque Sul
Teresina/PI – CEP: 64033-642
Telefone: (86) 3211-4680
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