Desde 2009, prefeitura proibe caminhões grandes no centro expandido.
Para montar o negócio, os empresários investiram R$ 700 mil.
“O cliente traz para nós o caminhão, o chassi, a cabine, e nós temos um
projeto e colocamos esses produtos em cima do chassi do veículo.
Adaptado, montado, com ele ligado na parte elétrica, com portas e
tampas, tudo de acordo com a legislação”, diz Nelson.
Para enfrentar os concorrentes, muitos deles grandes empresas, os empresários ousaram. E lançaram um produto diferente.
O baú é quase todo feito de alumínio, portas laterais, parte interna e
teto. É um material tão leve que chega a pesar 200 quilos menos do que
baús similares no mercado que usam aço. E o resultado vai direto para o
bolso do cliente. Por ser mais leve, o caminhão pode carregar mais
mercadoria. Vazio, ele ainda ajuda o veículo a economizar combustível.
Mas como fazer um baú de alumínio tão resistente quanto o de aço? O
segredo está nas barras internas, em forma de tubos. “A gente usa
ripamento de alumínio. Dá mais resistência por causa de dobras, ele tem a
mesma resistência do aço”, explica Rodrigo.
Para montar o negócio, os empresários investiram R$ 700 mil em maquinário e aluguel de um galpão. A produção começa com a dobra e o corte da chapa de alumínio.
Para montar o negócio, os empresários investiram R$ 700 mil em maquinário e aluguel de um galpão. A produção começa com a dobra e o corte da chapa de alumínio.
Depois, a estrutura é montada sobre o chassi. As chapas são parafusadas
e coladas. Detalhes valorizam o produto, como o acabamento sem rebites e
acendimento automático da luz interna.
“Quando nos entramos nesse mercado a gente não queria ser mais um no
mercado, o que que nos pensamos a gente tem que ter um produto
diferenciado, pra que a qualidade nossa o nosso produto é diferente dos
demais.”
O alumínio é três vezes mais caro do que o aço. Mas a empresa bancou a
diferença, diminuiu a margem de lucro e mantém preço competitivo. Aqui, o
baú já montado custa a partir de R$ 6,7 mil, com três metros de
comprimento e 1,80 de largura. O preço sobe conforme o tamanho e modelo.
Tem liso natural, branco ou em fresas.
O movimento triplicou em três anos. Hoje a empresa vende 60 baús e
fatura R$ 300 mil por mês. E a procura continua crescendo. Com fila de
espera, o galpão já não tem mais espaço para receber tanto caminhão.
“Hoje nós estamos com quase 2 mil metros quadrados e está pequeno.
Estamos pensando em ampliar para uma área maior para atender a nossa
clientela.”
Venda de flores
Em Santo André, na Grande São Paulo, o caminhão-baú mudou o negócio do casal de empresários. Ronaldo e Vivian Clemente são donos de um box de flores e plantas ornamentais no Ceasa da cidade.
Até o ano passado, eles compravam flores de intermediários para revender e pagavam caro. Com o veículo adaptado, agora eles compram direto do sítio dos produtores, no interior do estado. O preço caiu quase pela metade.
“O caminhão ajuda 100% nossa vida no ramo de flores, que a gente está trabalhando agora. Então assim, se eu não tivesse, eu não ia vender, eu não iria conseguir sobreviver no mercado de flores. Nós estamos há oito meses, e se não tivesse o caminhão não iria conseguir, não”, afirma a empresária.
Venda de flores
Em Santo André, na Grande São Paulo, o caminhão-baú mudou o negócio do casal de empresários. Ronaldo e Vivian Clemente são donos de um box de flores e plantas ornamentais no Ceasa da cidade.
Até o ano passado, eles compravam flores de intermediários para revender e pagavam caro. Com o veículo adaptado, agora eles compram direto do sítio dos produtores, no interior do estado. O preço caiu quase pela metade.
“O caminhão ajuda 100% nossa vida no ramo de flores, que a gente está trabalhando agora. Então assim, se eu não tivesse, eu não ia vender, eu não iria conseguir sobreviver no mercado de flores. Nós estamos há oito meses, e se não tivesse o caminhão não iria conseguir, não”, afirma a empresária.
A própria Vivian dirige o caminhãozinho. Três vezes por semana, ela
viaja e traz as plantas, para na frente do box, e descarrega orquídeas,
samambaias, rosas, pinheiros.
Os empresários investiram R$ 60 mil no caminhão, parcelados em 60
vezes. E compraram o baú mais barato, de R$ 6,7 mil. Com as plantas mais
em conta, em quatro meses, as vendas no box aumentaram 40%.
Atualmente o casal vende 320 vasos por mês e já pensam em mais
caminhões. “É o primeiro da frota. No futuro, a expectativa é crescer
mesmo. Que a gente possa crescer. Nós estamos só no Ceasa Santo André,
mas a pretensão é ir pra outros ceasas, e crescer no mercado, e que
venham outros caminhõezinhos, e outros baús”, diz Vivian.
Fonte: PEGN -G1
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