Ter paciência na construção da marca é essencial para empreendedores serem bem-sucedidos no setor:
A consolidação de uma empresa no mercado de luxo é bastante trabalhosa.
Levam-se anos, aliás, para que uma empresa do setor seja, de fato,
reconhecida pelo público. Basta pesquisar sobre as três primeiras marcas
de luxo que lhe vierem à cabeça para perceber esse cenário. É
muitíssimo provável que elas tenham pelo menos trinta anos de vida.
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Com esse cenário em mente, fica fácil perceber que quem se arrisca
nesse mercado tem um longo caminho pela frente. É o que acontece com o
administrador de empresas Runa Ratz, 23 anos. Ele é cofundador da Kawthar,
empresa fundada há dois meses e que vende joias e presentes
corporativos de luxo. Ratz participou, durante a semana passada, do
curso "O Luxo Aplicado à Gestão", ministrado por Carlos Ferreirinha, um
dos gurus desse mercado. Confira alguns dos ensinamentos extraídos pelo
jovem empreendedor durante a capacitação:
1. CONSTRUA UMA MARCA:
Como já foi dito, demora para uma marca ser considerada "de luxo". Uma empresa pode nascer premium, ou seja, com produtos de qualidade superior. No entanto, quem define se a marca é ou não "de luxo" é o público. "É ingênuo achar que eu já pertenço a esse mercado. Temos que trabalhar muito forte na construção da marca e na estruturação do negócio para ter esse reconhecimento", afirma Ratz.
Como já foi dito, demora para uma marca ser considerada "de luxo". Uma empresa pode nascer premium, ou seja, com produtos de qualidade superior. No entanto, quem define se a marca é ou não "de luxo" é o público. "É ingênuo achar que eu já pertenço a esse mercado. Temos que trabalhar muito forte na construção da marca e na estruturação do negócio para ter esse reconhecimento", afirma Ratz.
2. QUALIDADE E ATENDIMENTO SÃO ESSENCIAIS E É UM DIFERENCIAL:
Em vários negócios, qualidade e atendimento de excelência são considerados diferenciais. No mercado de luxo, não. "No setor, ter coisa boa e vender bem são premissas", diz Ratz. Segundo ele, quem se baseia nesses dois fatores para se descolar da concorrência não é do mercado de luxo, mas do mercado premium.
Em vários negócios, qualidade e atendimento de excelência são considerados diferenciais. No mercado de luxo, não. "No setor, ter coisa boa e vender bem são premissas", diz Ratz. Segundo ele, quem se baseia nesses dois fatores para se descolar da concorrência não é do mercado de luxo, mas do mercado premium.
3. VÁRIOS TIPOS DE LUXO:
Segundo Ratz, há três subdivisões no setor: o luxo acessível, o intermediário e o inacessível. Há empresas que apostam apenas em produtos ditos inacessíveis, caros para a grande maioria da população, como carros de luxo. E há negócios que oferecem artigos que se enquadram nos três estágios. A Kawthar é uma delas. "Considero a maior parte do que vendemos como produtos acessíveis, mas temos joias que custam R$ 7 mil. Assim, nos posicionamos no segmento, mas atingimos vários públicos", diz o empreendedor.
Segundo Ratz, há três subdivisões no setor: o luxo acessível, o intermediário e o inacessível. Há empresas que apostam apenas em produtos ditos inacessíveis, caros para a grande maioria da população, como carros de luxo. E há negócios que oferecem artigos que se enquadram nos três estágios. A Kawthar é uma delas. "Considero a maior parte do que vendemos como produtos acessíveis, mas temos joias que custam R$ 7 mil. Assim, nos posicionamos no segmento, mas atingimos vários públicos", diz o empreendedor.
4. VENDA UMA EXPERIÊNCIA COMPLETA:
É possível viver por anos e não comprar um produto luxuoso. Além do mais, há várias concorrentes que vendem produtos com preços muito menores que os de grandes grifes. "O que faz alguém comprar algo mais caro é ter uma experiência de compra. É preciso ter atenção a todos os detalhes: o serviço, o produto, a embalagem, a sacolinha. Tudo tem que ser perfeito."
É possível viver por anos e não comprar um produto luxuoso. Além do mais, há várias concorrentes que vendem produtos com preços muito menores que os de grandes grifes. "O que faz alguém comprar algo mais caro é ter uma experiência de compra. É preciso ter atenção a todos os detalhes: o serviço, o produto, a embalagem, a sacolinha. Tudo tem que ser perfeito."
5. SURPREENDA:
Além do foco nos detalhes, deve-se surpreender o cliente. Ratz reconhece que, para uma pequena empresa, fica difícil fazer grandes promoções, ou oferecer viagens e grandes presentes. Mas que, apesar disso, é possível "pensar fora da caixa". "É possível oferecer produtos de empresas parceiras ou convites para que os clientes acompanhem o processo de fabricação dos produtos", diz.
Além do foco nos detalhes, deve-se surpreender o cliente. Ratz reconhece que, para uma pequena empresa, fica difícil fazer grandes promoções, ou oferecer viagens e grandes presentes. Mas que, apesar disso, é possível "pensar fora da caixa". "É possível oferecer produtos de empresas parceiras ou convites para que os clientes acompanhem o processo de fabricação dos produtos", diz.
6. INSPIRE-SE COM QUEM JÁ CONQUISTOU O SUCESSO:
Ratz também afirma que é importante monitorar as ações de grandes marcas do mercado de luxo. "Dá para se inspirar nas ações macro dessas empresas e pensar em iniciativas micro, adaptadas à realidade de cada negócio."
Ratz também afirma que é importante monitorar as ações de grandes marcas do mercado de luxo. "Dá para se inspirar nas ações macro dessas empresas e pensar em iniciativas micro, adaptadas à realidade de cada negócio."
A Kawthar participa de "O primeiro ano da minha empresa", projeto do site de P E G N que mostra os bastidores de um negócio iniciante.
MAIS:
Fonte: A melhores dicas do PEGN - G1 / Fotos: ThinkStock e divulgação.
Postado por: Dicas de Negócios PME e Portal G2 - http://portalg2.com.br
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