Conheça quais são as tendências de setores que devem crescer neste ano
Em ano de crise na política e na economia do país, muitos brasileiros estão tendo que encarar o tão temido desemprego. Para alguns deles, a solução para sair desse cenário tem sido se aventurar pelo empreendedorismo. Diferente do que muitos podem pensar, mesmo com todas as turbulências, existe sim espaço no mercado para novas empresas, basta saber onde procurar. A seguir apresentamos algumas ideias de negócios que são grandes áreas de oportunidade para 2016. Vamos começar?
Com a crise, os brasileiros estão freando o consumo e utilizando por mais tempo bens mais caros, como carros, celulares e computadores. De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as vendas no varejo estão paradas desde maio de 2014. Em setembro de 2015, por exemplo, o volume de vendas caiu 3,3 % em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Assim, investir na área de reparos e consertos é um bom caminho para quem quer empreender em 2016. Afinal, se os consumidores não estão adquirindo novos produtos, fatalmente acabarão precisando de manutenção quando seus equipamentos quebrarem. E como atendimento ao consumidor no Brasil não costuma atender às expectativas da maioria, investir em um atendimento de excelência pode ser um bom primeiro passo. Alguns exemplos de negócios nesse ramo são:
1ª Oficinas mecânicas de carros ou motos;
2ª Empresas de serviços gerais, como encanador e eletricista;
3ª Conserto de computadores e informática;
4ª Recarga de cartuchos para impressoras;
5ª Conserto de ar condicionado e eletrodomésticos;
6ª Consertos e reformas em imóveis.
2. Alimentação e conveniência
Comida é algo que as pessoas simplesmente não param de consumir, mesmo com a crise. A diferença é que, com menos dinheiro e/ou tempo, o consumidor tende a comer mais em casa do que gastar dinheiro com restaurantes, por exemplo. Ou seja, estabelecimentos que vendem comida muito sofisticada, a altos custos, tendem a perder espaço, dando lugares a negócios de refeições prontas e mais baratas.
Uma opção interessante para o empreendedor que deseja entrar nesse setor é investir em delivery de marmita. Isso mesmo, você não leu errado. Esse tipo de negócio vem crescendo bastante pela praticidade e preços baixos, como são os casos do LightChef ou do Marmotex.
Quem não tem tempo para preparar comida em casa - mas também não está podendo sair para comer - é o público desse serviço. Lanches saudáveis com um modelo de assinatura, como são os casos do FarofaLá e do BestBerry, também tendem a atrair clientes pela praticidade e acessibilidade.
Mas você deve estar pensando, e os famosos foodtrucks, será que ainda valem a pena? Bem, apesar de já estarem saturados em algumas cidades brasileiras, a ideia continua sendo uma opção barata de investimento para o empreendedor, especialmente se ele quiser atuar em cidades em que a febre dos carrinhos de comida ainda não chegou. Aqui a chave é fazer uma boa pesquisa de mercado para não errar na hora de começar o negócio.
3. Bebidas funcionais
Uma ideia de negócio que ainda é pouco explorada no Brasil é a de bebidas funcionais. Quanto mais trabalham, menos tempo e mais estressadas as pessoas ficam. A solução encontrada por alguns empreendedores lá fora, especialmente nos Estados Unidos, foi a fabricação e venda das tais bebidas funcionais. Esses drinks naturais prometem auxiliar o organismo a conquistar determinado objetivo, que pode variar entre dormir melhor ou desenvolver um pouco mais sua musculatura. São os casos dos produtos da Vitaminwater ou da Slow Cow, ou da famosa casa de sucos Jamba Juice.
Outra opção para quem não tem tanta familiaridade em trabalhar com produtos naturais, mas deseja entrar no mercado, é investir no modelo de franquia. Por já vir com o modelo de negócio pronto, o processo de vendas fica mais simples e dinâmico. Como esse mercado ainda está começando a crescer no Brasil, a concorrência é baixa e as empresas que souberem explorar suas oportunidades poderão se tornar referência.
4. Beleza e estética
Outra ideia de negócio em uma área que permanece aquecida é a dos salões de beleza, clínicas de estética e venda de cosméticos. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o setor cresce de maneira estável desde 1996, sem sinais de frenagem por conta da crise. A venda de cosméticos rendeu em 2014, por exemplo, cerca de R$ 43,2 bilhões.
Além disso, procedimentos como design de sobrancelhas e alongamento de cílios, entre outros, vêm ganhando popularidade e cada vez mais estabelecimentos especializados ampliam suas operações. Ou seja, para quem tem afinidade por esse tipo de negócio, o investimento continua valendo a pena.
5. Varejo de moda
Por falar em Beleza, o mercado de confecção e venda de roupas é um dos poucos que vem se mantendo estável mesmo com a crise. De 2012 a 2013, segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o setor de varejo de vestuário cresceu 5,64%. Quando o assunto é moda as mulheres não só lideram o setor como também são a aposta de investimento de muitas novas empresas.
Para quem quer se diferenciar da concorrência, produzir roupas e acessórios de nicho é uma ótima saída. Outra dica é prestar muita atenção ao atendimento e fazer bom uso dos canais disponíveis para conhecer e engajar seus clientes. Principalmente em um setor tão disputado, ter uma voz e prover experiências relevantes pode ajudar sua marca a se destacar em meio à multidão.
6. Negócios online
Outra forma de economizar é investir em negócios 100% digitais. Lojas virtuais não têm custo de espaço físico, dispensam equipe de vendas no local e ganham potencial de atender o país todo e até o mesmo o exterior. Ao mesmo tempo, exigem muita divulgação e estratégias bem pensadas de logística para satisfazer o cliente. Ou seja, não pense que por se tratar de um negócio online é fácil se manter no mercado, o setor é extremamente desafiador.
Além das lojas virtuais, a internet oferece uma série de serviços inovadores por meio da criação de aplicativos para celulares e dispositivos móveis, ou mesmo softwares na nuvem, que podem inclusive atender empresas. Já conhece o caso do Méliuz, por exemplo, ou o da Printi? As possibilidades online são imensas, mas lembre-se de começar por onde você conhece e de conversar com muita gente para entender que problemas você precisa solucionar, dentro da área que escolher.
Para te ajudar ainda mais, fique por dentro das 5 tendências de consumo de 2016.
Se você é novo no universo do empreendedorismo, não deixe de ler nosso artigo sobre como abrir uma empresa e planeje-se! Esse é o melhor caminho para que seu negócio tenha sucesso.
Fonte: Endeavor e PEGN e uma pitada de Portal G2 / Fotos:Divulgação/Endevor.
Postado por: Dicas de Negócios PME e PortalG2 - http://www.portalg2.com.br
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Tags: negocio bom de crise, venda de comida, venda de cosméticos, consertos, home office, negócio online, pegn.
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